A autocategorização pode existir em diferentes níveis de abstração, relacionados entre si. O sujeito pode alternar entre uma identidade individual e uma identidade social, pensando em si numas situações como “eu” em oposição a “ele/a” e noutras situações pensando em “si” como “nós” em oposição a “eles/elas”.
A autocategorização é determinada por relações comparativas. O sujeito num determinado contexto pode ser incluído em diferentes categorias e integrar a mesma categoria num outro contexto diferente. O determinante da inclusão do sujeito num ou outro grupo é o conjunto de categorias disponíveis e salientes na situação especifica.
É um processo de adequação comparativa pelo qual se estabelece a correspondência entre os estímulos presentes numa situação e as categorias que estão acessíveis ao individuo.
O processo cognitivo que está na base desta associação é o método do Metacontraste (adequação comparativa e adequação normativa).
De acordo com este princípio a autocategorização é dinâmica e reativa a mudanças no contexto. A categorização dos “membros protótipo”, varia em função do contexto em que essa avaliação é feita, e do exogrupo objeto de comparação.
A definição de quem são os membros protótipo do grupo é importante, uma vez que, é a semelhança percebida em relação a esses membros, que desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento da identidade social do sujeito.
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